07 novembro, 2011
29 agosto, 2011
Vacinação em Pacientes Imunossuprimidos e com Doenças Reumatológicas Auto-Imune
A vacinação é uma das formas de prevenção para doenças infecciosas.
Pacientes com doenças reumatológicas apresentam uma maior
prevalência de doenças infecciosas quando comparados com a
população em geral, seja devido à deficiência imune da doença
de base ou pelo uso de terapia imunossupressora. Portanto, a
vacinação é uma medida eficaz para a redução da morbidade e
mortalidade nesses pacientes.. De um modo geral, as
vacinas de bactérias e vírus mortos são seguras em pacientes com
doenças reumatológicas, mesmo em uso de terapias imunossupressoras.
A vacinação é eficaz para a grande maioria dos pacientes,
sendo que uma pequena parcela destes não apresentam resposta
imunológica satisfatória pós-imunização. Vacinas com bactérias ou
vírus vivos atenuados são, em geral, contra-indicadas em pacientes
imunossuprimidos
Autores:
Karine Rodrigues da Luz , Deborah Colucci Cavalcante de Souza, Rozana Mesquita Ciconelli
http://www.scielo.br/pdf/rbr/v47n2/05.pdf
Faz mal misturar remédios com álcool?
- Esta é a pergunta que não quer calar..minha mãe se retou um dia desses pq eu perguntei ao meu reumatologista se eu podia beber...Eu perguntei msm!Pq perguntar não ofende..e ja que no momento atual do meu tratamento eu tô tomando alguns muitos remédinhos eu tava louca pra saber..Achei esse texto da SuperInteressante bem legal..e é mais ou menos isso que meu médico explicou-me...espero que gostem e tomem cuidando antes de tomar seu porrezinho...
- Texto Nina Weingrill
O assunto é polêmico até entre os médicos. Isso porque as conseqüências dessas interações dependem de vários fatores, como a composição do medicamento, o organismo de cada pessoa e o número de copos que ela está acostumada a entornar. “A definição de consumo moderado de álcool é complicada – e, muitas vezes, o paciente estabelece um padrão acima daquele que seria razoável para ele”, afirma o farmacólogo João Ernesto Carvalho, da Unicamp. Assim, a maioria dos médicos aconselha a evitar totalmente o álcool. Na dúvida, é melhor obedecer.
Quando uma pessoa bebe, ela metaboliza o etanol usando enzimas que o fígado produz. Só que essas enzimas também servem para metabolizar algumas drogas. Se entrar um remédio no meio da história, o organismo vai ser sobrecarregado e pode não dar conta do serviço. Assim, o efeito da droga é reduzido ou até anulado. Para piorar, isso também maltrata em dobro o pobre do fígado.
Muitos medicamentos também são eliminados pela urina. O álcool e o excesso de líquidos – dois elementos-chave de uma cervejada, por exemplo – têm efeito diurético e, portanto, podem acelerar a excreção dessas substâncias.
O risco maior é quando goró e remédio interagem no paciente-bebum. O grande perigo mora naquelas drogas usadas para tratar problemas neurológicos e psiquiátricos. O álcool potencializa o efeito delas, em vez de anulá-lo.Antibióticos: Usados para tratar doenças infecciosas.
Mistura: O álcool diminui a atividade do remédio e pode piorar a doença infecciosa. Em alguns casos, a bactéria se torna resistente ao antibiótico. Além disso, a mistura pode causar náusea, vômito, dor de cabeça e, em casos graves, convulsão.
Antidepressivos: Usados no tratamento de depressão.
Mistura: Com o álcool, o efeito do sedativo é maior, deixando a pessoa inabilitada para conduzir um veículo, por exemplo. Em alguns casos, a mistura pode aumentar a pressão sanguínea.
Insulina: Ajuda a diminuir o nível de açúcar em pacientes com diabetes.
Mistura: Produz hipoglicemia, podendo cortar por completo o efeito da insulina e causar náusea e dores de cabeça.
Tylenol (paracetamol): Analgésico, usado para aliviar dores, principalmente dor de cabeça.
Mistura: Pode, nos casos mais graves, danificar o fígado (tanto a droga quanto o álcool são metabolizados lá). A mistura com a Aspirina (ácido acetilsalicílico), outro analgésico bastante popular, pode causar gastrites e, em casos extremos, hemorragia estomacal.12 julho, 2011
DOAÇÃO DE SANGUE E LUPUS
Olá gente...nunca mais postei nada pq minha vida ta num rítimo frenético louco..e eu to amando por sinal...hj primeiro dia das minhas curtas férias fui ao hemocentro da minha cidade pra saber se eu poderia fazer doação.Informei que ja tinha sido transfundida e que tinha Lupus,a bioqímica não soube informar e consultou o médico que consultou o livro (dei muita risada interna rsrsrs...adoro qnd os semi-deuses se dão conta de que não sabem de tudo).Qual não foi a suprise qnd ele me informou que eu não poderia doar tendo em vista que meus anticorpos malucos,aqueles que lutam contra meu próprio organismoe que são os causadores do LUPUS ,são consevados no meu sangue o que poderia prejudicar o receptor do sangue doado,que em geral são pessoas que já estão com o sistema imunológico baixo...sendo assim meus auto anticorpos (os anticorpos malucos) prejudicariam essas pessoas que recebessem meu sangue.Vele salientar que LUPUS NÃO É TRANSMITIDO..NEM VIA SANGUEM..NEM VIA NADA...o caso, pelo queo médico me disse é só esse lance dos anticorpos.Eu que não me conformo com uma opinião só fui atras de outras cositas mais... ai está:
Pacientes com diagnóstico de LES e de quaisquer outras doenças crônicas não podem doar sangue e órgãos. O racional é que esses órgãos serão necessários e que podem ter algum tipo de lesão que não seja detectado pelos métodos habituais. Por outro lado pacientes com LES podem receber transplantes e os medicamentos utilizados anti-rejeição são IS (imunossupressores)que também são utilizados para tratar de LES, e o risco de rejeição não é maior.
DR. JOSÉ CARLOS MANSUR SZAJUBOK
REUMATOLOGISTA
SOCIEDADE PAULISTA DE REUMATOLOGIA
FACULDADE DE MEDICINA ABC
Extraído de http://www.superandolupus.com.br/?page_id=55
P.S:Ainda não estou convencida....vou procurar mais informações a respeito.
28 maio, 2011
Adolescentes com Lúpus Eritematoso Sistêmico
Quando eu tive a primeira manifestação do Lupus na minha vida,eu estava a menos de um mês de completar 15 anos.Toda o mundo todo numa ebolição só.... e eu preocupada se ia morrer antes de completar 15.
Foi uma barra...Muita tensão pra uma cabecinha tão jovem. Eu pensava cá com meus botões...:Puts tem tanta gente no mundo,pq logo eu fui a" premiada" pra ter Lupus?E fiquei muito brava durante um tempo com isso...mas depois como todo bom ser humano fui me "adaptando" e descobrindo que não era tão trágico assim...
Achei bem legal esse artigo que fala sobre a barra que é o Lupus nessa fase da vida....Espero que gostem!
Conforme os dados da literatura , o aparecimento do LES na adolescência causa uma série de dificuldades que influenciam o desenvolvimento cognitivo e emocional do jovem. A escolaridade costuma ser muito prejudicada, tanto pela necessidade de afastamentos em conseqüência do tratamento, como pela própria evolução da doença que interfere no desempenho em geral. A falta à escola diminui a motivação, a possibilidade de interação entre as pacientes e os colegas, dificulta a aprendizagem e compromete o desenvolvimento cognitivo. As limitações que são impostas, seja pelos cuidados para que a doença não entre em atividade, seja pela própria atividade que leva a internações e, muitas vezes, a seqüelas, acabam por restringir a interação social e, com isso, a possibilidade de troca e estimulação que o ambiente pode oferecer.O atendimento psicológico em grupo ao adolescente com lúpus pode favorecer não só a reflexão frente às dificuldades vividas, mas também oferecer uma possibilidade de contato com o outro e com o meio externo. O atendimento psicológico voltado às necessidades desse jovem pode facilitar a constituição de novos recursos emocionais como a auto-aceitação e ampliar a capacidade de adaptação frente às questões limitantes relacionadas com a doença, aspectos importantes no estabelecimento de sua identidade. Um espaço referencial de convivência pode colaborar com a aderência ao tratamento, fator decisivo para que os efeitos da doença sejam menos debilitantes, levando a uma melhora na qualidade de vida do paciente.
Extraído de:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-37722004000200007&script=sci_arttext
Foi uma barra...Muita tensão pra uma cabecinha tão jovem. Eu pensava cá com meus botões...:Puts tem tanta gente no mundo,pq logo eu fui a" premiada" pra ter Lupus?E fiquei muito brava durante um tempo com isso...mas depois como todo bom ser humano fui me "adaptando" e descobrindo que não era tão trágico assim...
Achei bem legal esse artigo que fala sobre a barra que é o Lupus nessa fase da vida....Espero que gostem!
Conforme os dados da literatura , o aparecimento do LES na adolescência causa uma série de dificuldades que influenciam o desenvolvimento cognitivo e emocional do jovem. A escolaridade costuma ser muito prejudicada, tanto pela necessidade de afastamentos em conseqüência do tratamento, como pela própria evolução da doença que interfere no desempenho em geral. A falta à escola diminui a motivação, a possibilidade de interação entre as pacientes e os colegas, dificulta a aprendizagem e compromete o desenvolvimento cognitivo. As limitações que são impostas, seja pelos cuidados para que a doença não entre em atividade, seja pela própria atividade que leva a internações e, muitas vezes, a seqüelas, acabam por restringir a interação social e, com isso, a possibilidade de troca e estimulação que o ambiente pode oferecer.O atendimento psicológico em grupo ao adolescente com lúpus pode favorecer não só a reflexão frente às dificuldades vividas, mas também oferecer uma possibilidade de contato com o outro e com o meio externo. O atendimento psicológico voltado às necessidades desse jovem pode facilitar a constituição de novos recursos emocionais como a auto-aceitação e ampliar a capacidade de adaptação frente às questões limitantes relacionadas com a doença, aspectos importantes no estabelecimento de sua identidade. Um espaço referencial de convivência pode colaborar com a aderência ao tratamento, fator decisivo para que os efeitos da doença sejam menos debilitantes, levando a uma melhora na qualidade de vida do paciente.
Extraído de:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-37722004000200007&script=sci_arttext
Atualizações no tratamento do lúpus cutâneo
Eu na verdade não sou fã dele...acho que a pele fica com cheiro de praia...gosmenta...mas ele é extremamente importante para todo mundo,especialmente pra vc que tem Lupus...Estou falando do nosso companheiro de todas as horas ,o PROTETOR SOLAR. Descubra o mais adequado para sua pele e para o seu bolso,e use sempre.... e use muito....incluindo ai nos dias nublados e quando você ficar exposto a lâmpadas fluorescentes!
Hábitos de vida têm forte correlação com o surgimento e o agravamento das lesões cutâneas do lúpus(10).
A exposição solar é um dos fatores externos envolvidos na patogênese da doença, se não o principal. Vários estudos, ao longo dos anos, têm discutido o papel da radiação ultravioleta nos eventos imunológicos envolvidos na patogênese(elaciona-se com as defesas do nosso organismo)
do lúpus eritematoso sistêmico.
Os pacientes devem ser orientados quanto aos riscos da exposição ao sol e da necessidade de uso de guarda-sol, sombrinhas, bonés etc., além de protetor solar.
Os protetores solares têm papel fundamental no arsenal terapêutico do lúpus cutâneo. São agentes químicos que absorvem a luz ultravioleta (UV), podendo bloquear as radiações UVA, UVB ou ambas. Diferentes veículos podem ser utilizados, como creme, óleo, gel, álcool ou loção. Embora se possa atingir maior proteção solar com os maiores níveis de fator protetor (variam de 2 a 50), a diferença entre o bloqueio solar do fator 15 (93% de proteção) e do fator 50 é de apenas 5% (98% de proteção).
Outro hábito de vida que tem sido relacionado ao lúpus é o de fumar. O tabagismo tem sido implicado na patogênese do lúpus eritematoso sistêmico, na formação de auto-anticorpos e em maior gravidade das lesões. Estudos relatam menor eficácia da cloroquina em indivíduos fumantes por causa do efeito do tabaco no citocromo P450, cujo sistema enzimático é responsável pelo metabolismo da cloroquina.
Estudos controlados não demonstraram que hábitos alimentares estariam diretamente relacionados à atividade do lúpus eritematoso. No entanto, as complicações da doença exigem alimentação mais saudável, com restrições dietéticas.
Extraído de:
MAIORIA DOS BRASILEIROS (70%) NÃO USA PROTETOR SOLAR
As estatísticas da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele, organizada há 11 anos pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), revelam que o brasileiro não se protege adequadamente do sol: 70% dos entrevistados afirmaram não usar nenhum tipo de proteção solar nem mesmo quando vão à praia. Os dados são alarmantes, uma vez que o Brasil é um país tropical com grande incidência de raios solares durante o ano inteiro.
“O uso do filtro solar é uma questão de saúde pública. Todo brasileiro deve se conscientizar que o filtro não é um tratamento estético ou mais uma ferramenta no combate ao envelhecimento. É, sim, uma arma poderosa contra o câncer da pele, que faz milhares de vítimas no país a cada ano”, afirma Omar Lupi, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia. No total, 34.435 pessoas foram atendidas, marca que faz da campanha brasileira a maior do mundo e forte candidata a entrar no Guiness Book.
As mulheres são mais cuidadosas do que os homens: cerca de 36,6% utilizam o filtro, contra apenas 20% dos homens, que só usam por influência direta de uma mulher, principalmente das esposas. Por isso, não é de se espantar o fato de que o câncer da pele atinja mais os homens (13,99%) do que as mulheres (8,99%).
Estes números fazem da doença o tipo de câncer mais comum no Brasil, com incidência de 10,8%, conforme mostraram os resultados das últimas campanhas realizadas pela SBD. “São números bem significativos e só reforçam a necessidade de darmos ainda mais atenção à prevenção”, destaca a coordenadora da campanha, Dra. Selma Cernea. Os atendimentos realizados na última edição da campanha revelaram, também, que 85% dos entrevistados apresentaram algum tipo de doença de pele.
Outro dado preocupante diz respeito às pessoas de pele negra. Apenas 16,12% afirmam usar o produto. O descaso é ligado ao fato de muitos acreditarem ser imunes a este tipo de câncer, teoria derrubada há muito tempo. Os brancos são os que mais se protegem (34,81%), seguidos dos amarelos (28,53%) e pardos (24,02%). Os únicos que regrediram na estatística foram os amarelos, diminuindo em 1,5% a marca de 2008.
Dentre as capitais, a cidade melhor colocada no quesito proteção solar foi Florianópolis, onde 50,63% dos entrevistados afirmaram utilizar filtro solar regularmente. No outro extremo da lista está Belém, com apenas 19,84%. Mas quem deve ligar o sinal de alerta é a população de João Pessoa. A capital da Paraíba foi campeã em números de casos da doença, diagnosticada em 20,06% dos pacientes. A cidade que apresentou menos casos foi São Luis (5,26%), no Maranhão.
Muitas cidades não-litorâneas apresentam índices de cuidados com a proteção solar maiores do que os de cidades praianas – onde, na teoria, a população seria mais cuidadosa. Brasília (33,52%), por exemplo, está na frente do Rio de Janeiro (30,6%) e de Recife (27,15%). São Paulo (28,9%) supera Salvador (24,19%) e Vitória (28,03%).
Extraído de http://www.sbd.org.br/medicos/atualidade/Noticia.aspx?Cod_Noticia=504&Ano=2010
“O uso do filtro solar é uma questão de saúde pública. Todo brasileiro deve se conscientizar que o filtro não é um tratamento estético ou mais uma ferramenta no combate ao envelhecimento. É, sim, uma arma poderosa contra o câncer da pele, que faz milhares de vítimas no país a cada ano”, afirma Omar Lupi, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia. No total, 34.435 pessoas foram atendidas, marca que faz da campanha brasileira a maior do mundo e forte candidata a entrar no Guiness Book.
As mulheres são mais cuidadosas do que os homens: cerca de 36,6% utilizam o filtro, contra apenas 20% dos homens, que só usam por influência direta de uma mulher, principalmente das esposas. Por isso, não é de se espantar o fato de que o câncer da pele atinja mais os homens (13,99%) do que as mulheres (8,99%).
Estes números fazem da doença o tipo de câncer mais comum no Brasil, com incidência de 10,8%, conforme mostraram os resultados das últimas campanhas realizadas pela SBD. “São números bem significativos e só reforçam a necessidade de darmos ainda mais atenção à prevenção”, destaca a coordenadora da campanha, Dra. Selma Cernea. Os atendimentos realizados na última edição da campanha revelaram, também, que 85% dos entrevistados apresentaram algum tipo de doença de pele.
Outro dado preocupante diz respeito às pessoas de pele negra. Apenas 16,12% afirmam usar o produto. O descaso é ligado ao fato de muitos acreditarem ser imunes a este tipo de câncer, teoria derrubada há muito tempo. Os brancos são os que mais se protegem (34,81%), seguidos dos amarelos (28,53%) e pardos (24,02%). Os únicos que regrediram na estatística foram os amarelos, diminuindo em 1,5% a marca de 2008.
Dentre as capitais, a cidade melhor colocada no quesito proteção solar foi Florianópolis, onde 50,63% dos entrevistados afirmaram utilizar filtro solar regularmente. No outro extremo da lista está Belém, com apenas 19,84%. Mas quem deve ligar o sinal de alerta é a população de João Pessoa. A capital da Paraíba foi campeã em números de casos da doença, diagnosticada em 20,06% dos pacientes. A cidade que apresentou menos casos foi São Luis (5,26%), no Maranhão.
Muitas cidades não-litorâneas apresentam índices de cuidados com a proteção solar maiores do que os de cidades praianas – onde, na teoria, a população seria mais cuidadosa. Brasília (33,52%), por exemplo, está na frente do Rio de Janeiro (30,6%) e de Recife (27,15%). São Paulo (28,9%) supera Salvador (24,19%) e Vitória (28,03%).
Extraído de http://www.sbd.org.br/medicos/atualidade/Noticia.aspx?Cod_Noticia=504&Ano=2010
09 abril, 2011
Vale a pena falar sobre:
Gestação na doença falciforme ...
Na doença falciforme, a gestação é uma situação de risco materno-fetal elevado, necessitando abordagem multidisciplinar, com o objetivo de reduzir as conseqüências danosas da anemia hemolítica crônica e da vaso-oclusão, típicas da doença.A gestação na doença falciforme representa uma situação de risco materno-fetal, independente do genótipo (SS, SC ou S-ß-Talassemia). A gestação pode agravar a doença, com piora da anemia e aumento da frequência e gravidade das crises dolorosas e das infecções. Por outro lado, a doença falciforme pode influenciar desfavoravelmente a evolução da gestação. Serjeant, em um estudo de gestantes jamaicanas com anemia falciforme, revelou que apenas 57% das gestações evoluíram bem, com recém-nascidos vivos, comparados com 89% nos controles, sendo o abortamento espontâneo a maior causa de perda fetal no grupo estudado.As gestantes com anemia falciforme estão sob maior risco de desenvolver parto prematuro, sendo que 30% a 50% evoluem para o parto antes de completar 36 semanas de gestação. A idade gestacional média na ocasião do parto é de 34 semanas nesses indivíduos. A causa mais comum de morbidade na gestação da doença falciforme são as crises dolorosas, além de outras complicações como infecções pré e pós-parto (especialmente a pielonefrite e as pneumonias), piora da anemia, restrição do crescimento fetal, parto prematuro, natimortalidade, abortamentos espontâneos, agravamento das lesões ósseas e da retinopatia, baixo peso ao nascimento e pré-eclâmpsia. As complicações ocorrem com maior freqüência no terceiro trimestre da gestação, tanto nas pacientes SS quanto nas SC. Sempre que possível, os fatores precipitantes mais freqüentes das crises álgicas devem ser afastados, como desidratação, exposição ao frio, exercícios físicos extenuantes e stress.A redução na morbidade e mortalidade feto-maternas em gestantes com doença falciforme tem sido relatada por diversos autores, sendo atribuída a melhorias no cuidado geral dispensado a essas pacientes.O acompanhamento dessas doentes por equipes multidisciplinares e a adoção de medidas como a pesquisa sistemática de hemoglobinas anormais entre as gestantes em locais com incidência elevada do gene da hemoglobina S, o cuidado pré-natal criterioso, a realização regular de exames ultra-sonográficos para acompanhar o desenvolvimento fetal, a instituição de medidas educativas para as pacientes, incluindo orientação nutricional, com o objetivo de estimular o auto-cuidado, o uso regular de ácido fólico, a capacitação das equipes de saúde visando disseminar o conhecimento sobre a doença e seu manejo correto, além do acesso das pacientes ao aconselhamento genético, podem contribuir para a redução da morbidade e mortalidade materno-fetais em gestantes com a doença falciforme.
Extraído da
Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia-Gravidez e contracepção na doença falciforme
(http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842007000300023)
30 março, 2011
Cuidando dos seua olhinhos....
Quando os seus olhos forem bons, igualmente todo o seu corpo estará cheio de luz...
Vou começar esse post com esse vérsiculo massa que tem na Biblía e que eu acho muito apropriado para o tema em questão.Fui ontem ao oftalmologista fazer minha visita semestral para verificar o fundo do meu olho...Pq o meu reumatologista diz que, a gente tem que fazer sempre esse acompanhamento pq a Cloroquina (o antimalárico que eu tomo no meu tratamento para o Lupus) pode causar uma impregnação na retina com o passar do tempo.
Andei pesquisando na bula e descobri que :"Exame oftalmológico, incluindo acuidade visual, oftalmoscopia, e verificação do campo visual: recomendada antes e pelo menos a cada 3 a 6 meses durante terapia diária prolongada, uma vez que foi relatado dano irreversível da retina com o tratamento a longo-prazo ou com altas doses; danos oculares sérios podem estar correlacionados com a dose cumulativa total de mais de 100 gramas de cloroquina (base); entretanto, uma dose diária maior que 310 mg (base), ou 5 mg (base) por kg de peso, diariamente, de hidroxicloroquina pode ser mais um determinante importante. O risco de retinopatia com o uso de 4-aminoquinolinas parece estar relacionado à dose e pode aumentar caso a posologia recomendada seja excedida. Qualquer anormalidade visual ou na retina que não é totalmente explicável pela dificuldade de acomodação ou opacidade da córnea deve ser monitorada seguida de interrupção do tratamento, uma vez que as alterações da retina e distúrbios visuais podem progredir mesmo após cessar a terapia. Os pacientes deverão ser alertados quanto a dirigir máquinas, pois a hidroxicloroquina pode alterar a acomodação e provocar visão turva."
Porém o oftamo que me examinou me informou que é rarissimo a ocorrência dessa impregnação na retina...MAS...PORÉM...CONTUDO...TODAVIA ...Não custa nada...ou quase nada PREVENIR! Afinal "Quando os seus olhos forem bons, igualmente todo o seu corpo estará cheio de luz..."
P.S:Só pra constar...meus olhos estão ótimos segundo o médico...Graças a boa mão de Deus!
BjU pRa vCs!
24 março, 2011
Respeitando-se...
E se me achar esquisita,
respeite também.
até eu fui obrigada a me respeitar.
Clarice Lispectorrespeite também.
até eu fui obrigada a me respeitar.
Vi essa frase por influência de uma amiga minha que ama Lispector.E fiquei pensando em como é importante nos respeitar-mos...nos aceitar-mos...sempre..assim como somos...ridículas as vezes...espertas as vezes..lindas e gostosas as vezes...feíssimas as vezes...fazendo umas idiotisses as vezes...em outras dando aula de sabedoria...mas é assim que nós somos...É O QUE TEM PRA HJ...SOMOS QUEM PODEMOS SER...e fim the end. Fica a dica : ACEITE-SE...DESEJE-SE...RESPEITE-SE e SeJaFeLiZ!
19 fevereiro, 2011
Bebê cansado para mamar: atenção com doenças cardíacas
Seu filho larga várias vezes o peito ou a mamadeira, respira com dificuldade, parece cansado? Fique atenta e converse com o pediatra, pois esse pode ser um indício de problema cardíaco provocado por defeitos no coração, que surgiram enquanto ele ainda estava se desenvolvendo na sua barriga. As chamadas cardiopatias congênitas atingem oito bebês em cada mil e a maioria delas não representa ameaça. No entanto, em 20% a 30% dos casos, a criança precisa de cirurgias para sobreviver, sendo a primeira, às vezes, logo após o nascimento.
As malformações cardíacas são mais comuns em gestações tardias, mães ou pais com doenças do coração, na presença de diabete, lúpus, infecções virais, como rubéola, e uso crônico de certos medicamentos. Costumam ser detectadas ainda na gravidez, no ultra-som, quando os médicos percebem se a forma e os sons cardíacos do feto estão normais. “Qualquer suspeita nessa hora deve ser investigada com um eco cardiograma fetal”, orienta a cardiologista pediátrica Célia Maria Camelo Silva, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Segundo ela, quanto mais precoce o diagnóstico, melhor. “Pode-se estabelecer com antecedência a conduta a ser tomada depois de o bebê nascer, ou, em certocasos, medicar a criança ainda no útero pelo cordão umbilical.”
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI17116-15327,00.html
17 fevereiro, 2011
Transplante de Medula Óssea
A Unidade do TMO (Transplante de Medula Óssea) é especializada na prática da terapia celular, para o tratamento de leucemia, lúpus e esclerose múltipla. Tem pioneirismo mundial, no tratamento da diabete tipo 1, com o uso das células-tronco e é pioneira também, no transplante autólogo de células-tronco, para o tratamento da esclerose lateral amiotrófica -no transplante autólogo, o material é retirado da própria pessoa, o que elimina o risco de rejeição. Na Unidade, são assistidos pacientes com leucemias agudas e crônicas, aplasia de medula óssea e doenças auto-imunes como lúpus eritematoso sistêmico e diabetes mellitus tipo 1.
Os pacientes pós-transplantados moradores em outras cidades, também têm o apoio do GATMO (Grupo de Apoio ao Transplantado de Medula Óssea), que providencia alojamento para o paciente e acompanhante, no período ambulatorial pós-cirúrgico.
A formação do GATMO, foi uma iniciativa de voluntários, assistentes sociais do HCFMRPUSP e docentes da FMRP ligados ao funcionamento do TMO (Transplante de Medula Óssea). O local de estadia oferecido pelo Grupo, fica próximo ao Hospital, em residência instalada no Campus da USP.
O Instituto de Reabilitação Lucy Montoro tem uma sala de leitura equipada com cerca de 500 títulos de bibliografia direcionada para a primeira infância. O projeto implantado com a assessoria do Instituto Brasil Leitor e patrocínio da Usina Colorado, é pioneiro na proposta que vincula a tarefa de despertar o prazer da leitura à prática da assistência, ensino e pesquisa dos profissionais envolvidos nos procedimentos clínicos da reabilitação.
Os pacientes portadores de doenças auto imunes, como artrite reumatóide, esclerose múltipla, lupus eritematoso sistêmico, doença de crohn, etc., não responsivas aos tratamentos imunossupressores convencionais, podem ser candidatos ao transplante autólogo como parte do protocolo de estudo. Resultados favoráveis foram descritos, e a eficácia terapêutica parece resultar não só da imunossupressão em alta dose, mas também da reformulação do controle imunológico anormal subjacente. Atualmente, estão sendo planejados trabalhos prospectivos randomizados para comparar com os tratamentos convencionais
Fonte : http://www.gatmo.org.br/fontes_celulas.php
http://www.hcrp.fmrp.usp.br/sitehc/informacao-galeria.aspx?id=55&ref=2&refV=15
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