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26 junho, 2014

SOBRE A DEPRESSÃO

A prevalência da depressão em pessoas que convivem com doenças crônicas é muito maior que no resto da população. Nas pessoas com lúpus a depressão também é comum. São dores, limitações físicas, incompreensão de familiares, colegas de trabalho, afastamento de atividades sociais, internamentos, incertezas, todos esses fatores contribuem significativamente para que o quadro se agrave. Muitas vezes é necessário um acompanhamento de profissionais especializados para a garantia da saúde mental das pessoas com lúpus. Todos que fazem parte da rede social destas pessoas também precisam apoiar, acolher e contribuir para a superação desses momentos de instabilidade emocional.
Fabiana Bezerra
Psicóloga
14 anos convivendo com o Lúpus

08 junho, 2014

Lâmpadas de LED pra quem tem lúpus!

As lâmpadas incandescentes comuns serão retiradas do mercado paulatinamente até 2016. Portaria interministerial de Minas e Energia, Ciência e Tecnologia e Indústria e Comércio regulamentando a retirada foi publicada no Diário Oficial da União. A finalidade é que elas sejam substituídas por versões mais econômicas.  
A jusificariva para tirar as incandescentes comuns de linha é a economia de energia, restarão como alternativas as lâmpadas fluorescentes e as LED. A fluorescente é mais barata e econômica no consumo de energia, mas que em lúpus precisa estar atento, tendo em vista que 40-70% das pessoas com lúpus notam que os sintomas do lúpus aumenta após a radiação solar UV (ultravioleta). Isso pode vir de lâmpadas naturais e artificiais de iluminação fluorescente. Uma alternativa pra quem quer so proteger seria a utilização de lâmpadas  de LED, são mais caras, mas não prejudicam a nossa pele fotossensível!

Fontes:http://planetasustentavel.abril.com.br/noticias/lampadas-incandescentes-devem-ser-retiradas-mercado-2016-614606.shtml
 K. Samarati.










Fundamental é mesmo o amor!


Durante as nossas reuniões do Projeto de Atenção à Pessoa com Lúpus que ocorrem na cidade de Juazeiro-Ba, já ouvi muitos relatos como os da imagem acima. São mulheres casadas que foram abandonadas ao receber o diagnóstico do lúpus, mulheres solteiras que não conseguem arranjar alguém porque quando falam do lúpus a pessoa corre delas, enfim....
Ao ouvir esses relatos eu sempre falo para elas que um companheiro (a) que não consegue suportar uma situação de adoecimento não é digna de estar com você. Qual a razão de estar numa relação onde o outro (a) não pode lhe dar o mínimo de suporte num momento em que você mais precisa? Talvez seja melhor estar mesmo só do que mal acompanhado (a). Relação é companheirismo, amizade, respeito aos limites do outro, é dar suporte...se não, realmente não vale a pena. Ouço relatos, não muito frequentes, mais ouço, de relações que ficaram mais forte com a convivência com o lúpus, mulheres que geraram filhos apesar da doença e que contaram com todo o apoio do companheiro para que sua gestação fosse bem acompanhada, repousada e em paz. Isso vale a pena. Antes de achar fundamental estar com alguém, talvez devamos pensar que fundamental mesmo é estar com alguém que nos queira bem assim, do jeitinho que somos, com as debilidades que a vida nos impôs.