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27 novembro, 2010

Reações bem adversas...






REAÇÕES ADVERSAS DA PREDINISONA:

Alterações psiquiátricas: Euforia, depressão grave com manifestações psicóticas, alterações da personalidade, hiperirritabilidade, insônia, alterações do humor. FONTE AQUI

REAÇÕES ADVERSAS DO REUQUINOL:

Reações que necessitam de atenção médica somente se persistirem ou incomodarem: ...nervosismo. FONTE AQUI

Quem tem Lúpus e já tomou alguma dessas medicações talvez nunca tenha lido na bula que elas causam essas reações.Eu particularmente leio toda a bula,pq morro de medo dessas reações e tbm de misturar remédios proibidos,por isso  vejo sempre quais são as interações medicamentosas....Mas hj especialmente eu fiquei pensando nessas reações psicológicas que esses remédios podem trazer...Talvez muitas alterações  do seu comportamento  tenha haver com isso...Claro que  essas reações não são definidoras ...Muita gente pode tomar esses remédios e não ter nenhuma alteração comportamental,porque é necessário que haja não só o fator químico como o ambiental tbm influencia bastante,mas acho válido a gente ficar ligado no que pode ocorrer conosco durante o uso dessas medicações e procurar ajuda especializada quando necessário for .


Lupús e Depressão




O lúpus eritematoso sistêmico (LES) pode apresentar manifestações neuropsiquiátricas como psicose, convulsão, distúrbio de humor e cefaléia. Estudos epidemiológicos têm mostrado que cerca de 20%dos pacientes com doenças clínicas diversas apresentam sintomas depressivos e que mais de 5% apresentam diagnóstico de depressão maior severa. Apenas um terço desses casos é diagnosticado pelos médicos e destes, apenas 10 a 30% recebem tratamento adequado Sabe se que a associação entre depressão e doença crônica piora o prognóstico clínico e interfere na recuperação do paciente. O diagnóstico preciso é fundamental para oferecer cuidado oportuno e apropriado que poderá melhorar a qualidade de vida do paciente e contribuir para uma resposta mais positiva ao tratamento médico.

O conhecimento epidemiológico dos transtornos de humor complementa o acompanhamento clínico, fornecendo também informações sobre fatores de risco e prognóstico, além de tendências históricas. As políticas de saúde dependem dessas informações para elaboração de planos de intervenção na assistência médica e nos serviços de saúde .Tem sido demonstrado que a prevalência da depressão em pacientes hospitalizados por diversas causas é de 24,5%, mas sabe-se que algumas doenças são mais indutoras de depressão que outras devido a sua cronicidade e imprevisibilidade, que podem causar problemas adaptativos importantes associados ao estresse emocional. Manifestações neuropsiquiátricas são comuns entre os pacientes com LES e em 37% dos casos são secundárias à própria doença, podendo ocorrer lesões neurológicas muitas vezes difusas e multi-focais. Em 63% dos casos essas manifestações precederam o diagnóstico ou ocorrem no primeiro ano da doença, havendo evidências da sua associação com atividade da doença. Outro fator de risco para a depressão é o gênero, e sendo o LES uma doença predominantemente feminina, pode-se assumir que esta variável deva ter algum papel na prevalência dessa complicação nos pacientes com LES

Outro fator de risco para a depressão é a idade do começo que se situa entre 20 a 40 anos. Uma hipótese levantada é que esta faixa etária corresponde a investimentos sociais, econômicos e afetivos, quando, geralmente, a pessoa é mais produtiva. Assim, o quadro depressivo poderia estar relacionado com grande frustração ante as limitações impostas pela doença. Em conclusão, considerando-se a alta prevalência da depressão em LES detectada no presente estudo, e o fato de que a morbi-mortalidade associada à depressão pode ser prevenida em torno de 70% através do tratamento correto, sugere-se que uma maior atenção deva ser dada à depressão entre pacientes com LES, buscando-se estratégias de acompanhamento psicológico para os pacientes como, por exemplo, grupos terapêuticos, além de estimular maiores estudos e pesquisas no campo da Psicologia e Psicossomáticos.


Extraído de: Prevalência e classificação da depressão em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico atendidos em um serviço de referência da cidade de Salvador. Autores: Sílvia Fernanda Cal Ana Patrícia Borges Mittermayer B. Santiago diaponível em http://www.santacasaba.org.br/reumatologia/pdf/jornalN5.pdf#page=12

27 outubro, 2010

I SIMPÓSIO DE REUMATOLOGIA DO VALE DO SÃO FRANCISCO

Gente vai rolar em Petrolina -PE o I SIMPÓSIO DE REUMATOLOGIA DO VALE DO SÃO FRANCISCO dias 19 e 20 de Novembro.Uma iniciativa muito legal que vai discutir vários aspectos da reumatologia e seus desdobramentos,dentre elas o LUPUS que terá um momento especial ministrado pelo Dr.Henrique Athaíde da Univesidade Federal de Pernambuco .Também vai acontecer mini cursos,bom...o que eu achei mais interessante é o que vai discutir os ASPECTOS PSICOLÓGICOS DOS PACIENTES REUMATOLÓGICOS...Pra quem tiver interesse é só acessar o link http://www.simreumato.univasf.edu.br/




15 outubro, 2010

O Lupus nas Mulheres

Oi pessoal...então...andei lendo algumas coisas sobre a incidência do Lupus sobre as mulheres em especial e como os hormônios femininos estão intimamente ligados a isso...Vou colocar algumas informações aqui...espero que sejam utéis...BJU!




 
90% dos pacientes de Lupus são mulheres, entre 15 e 40 anos de idade. Por isso, o Lupus parece ter alguma associação com o estrógeno, um hormônio produzido pelas mulheres em seus anos reprodutivos. 

Experiências com camundongos revelaram que o estrógeno tem um efeito acelerador da doença. Fêmeas que tiveram seus ovários retirados antes da puberdade, e que receberam altas doses de hormônio masculino, tiveram a doença menos intensa. E aqueles que receberam altas doses de estrógeno, tiveram a doença exacerbada. Os estrógenos provavelmente aumentam a produção de anticorpo anti-DNA, dentre outras consequências. 
http://www.portaleducacao.com.br/fisioterapia/artigos/5715/lupus-eritematoso-sistemico-les
A ligação da hormonal
o lúpus ocorre com mais freqüência nas mulheres em idade fértil, e os surtos ocorrem frequentemente durante a menstruação, alguns pesquisadores têm tentado descobrir a ligação entre o lúpus e hormônios sexuais, principalmente o estrógeno. Embora o progresso tem sido feito, a conexão entre o lúpus e estrogênio continua altamente controversa. É sabido que as pessoas com lúpus têm níveis elevados de metabólitos de estrógeno e baixos níveis de testosterona . Mulheres com lúpus têm mostrado redução dos níveis de progesterona
Certas formas de estrogênio são associados com a inflamação, as doenças degenerativas, e predominância estrogênica em pessoas com lúpus. Estradiol (uma forma mais forte de estrogênio) se liga aos receptores das células T e células B, aumentando a ativação e sobrevivência das células e predispõem as mulheres a prolongada ataques em seu sistema imunológico .
Os estudos que examinam o papel do estrógeno no lúpus olharam TRH(terapia de repodição hormonal) para ver se o uso de estrógeno e progesterona contribui para o lúpus. Em um estudo com 351 mulheres na menopausa com lúpus, os indivíduos foram designados para assumir uma TRH(terapia de reposição hormonal) tradicional (composto de estrogênio eqüino conjugado com 0,625 miligramas por dia [mg / dia] e de medroxiprogesterona, 5 mg / dia para dia 1 a 12 de cada mês) ou um placebo. No final do estudo, os pesquisadores descobriram que a TRH sintética aumenta o risco de leve a moderada  (mas não o risco de graves surtos) em mulheres na menopausa com lúpus .
Mulheres com lúpus devem discutir os riscos e benefícios da terapia com estrógeno com seus médicos, porque, com base nestes resultados, parece haver um risco de que o estrogênio pode agravar a doença. Além disso, o cuidado extra é recomendado porque a TRH (terapia de reposição hormonal )convencional é associada com hipercoagulabilidade (anormalmente aumentada a capacidade de coagulação do sangue), que já é um problema em pessoas com lúpus que têm anticorpos antifosfolípides

ANTIMALÁRICOS: HIDROXICLOROQUINA E CLOROQUINA


Os antimaláricos aumentam o pH dos compartimentos intracelulares ácidos, entretanto, o mecanismo de ação no tratamento de doenças reumáticas não está ainda esclarecido.


Uso em doenças reumáticas
Lúpus discóide
A hidroxicloroquina e a cloroquina foram utilizadas durante décadas no tratamento do lúpus discóide e são consideradas efetivas.

Lúpus eritematoso sistêmico
A hidroxicloroquina é amplamente utilizada no tratamento de LES.

Artrite reumatóide
A hidroxicloroquina pode ser utilizada para o tratamento de AR, mas de forma geral é considerada menos eficaz que outras drogas anti-reumáticas modificadoras da doença (DMARDs) como o metotrexato. A hidroxicloroquina pode ser útil em combinação com outros DMARDs.


Início e monitoração da terapia

Antes do início do tratamento com antimaláricos deve ser realizado um exame oftalmológico de base. Para a monitoração o exame oftalmológico deve ser realizado a cada 12 meses para detectar toxicidade retiniana.



Precauções especiais

O medicamentos antimaláricos não devem ser utilizados em pessoas com enfermidades da retina de qualquer causa.



Complicações
De maneira geral os antimaláricos constituem os DMARDs com menor incidência de efeitos colaterais.


Podem aparecer: exantema (erupção na pele) alterações gastrointestinais como náuseas e vômitos, dor de cabeça, insônia e fraqueza muscular em membros inferiores que é bastante rara.


Toxicidade ocular

Toxicidade da retina: lesão retiniana irreversível com terapia a longo prazo, mais frequente com cloroquina que com hidroxicloroquina, entretanto por meio de exames de rotina e dosagem adequada a lesão na retina deve ser rara. 



Pode existir do músculo extraocular causando diplopia (visão dupla).


Os medicamentos antimaláricos são comumente utilizados para tratar lúpus discóide e parecem ser uma terapia coadjuvante útil no LES.


Na artrite reumatóide são utilizados em casos leves ou usados em combinação com outros DMARDs.


Embora sejam bem tolerados os antimaláricos requerem monitoração regular de toxicidade retiniana.


Não tome nenhum medicamento por conta própria, consulte seu médico para esclarecer suas dúvidas, somente ele poderá determinar o que é conveniente para seu caso em específico.
Extraído de:http://www.reumatoguia.com.br/interna.php?cat=44&id=295&menu=44

11 outubro, 2010

Remédio para reduzir efeitos do lúpus será testado em pessoas


 

Testes prolongaram a expectativa de vida em ratos

O lúpus afeta especialmente mulheres em idade reprodutiva e se manifesta geralmente por dores articulares intensas, lesões cutâneas no rosto e problemas renais
O clopidogrel, um medicamento cardiológico testado em camundongos afetados por graves formas de lúpus - uma doença de origem desconhecida e frequente na América do Sul, inclusive no Brasil -, melhorou as condições de saúde das cobaias e prolongou significativamente sua expectativa de vida, segundo pesquisas que devem produzir um teste clínico humano em 2011 na França.
A doença, que afeta uma população jovem, especialmente mulheres em idade reprodutiva, se manifesta geralmente por dores articulares intensas, lesões cutâneas no rosto e problemas renais mais ou menos severos, mas também pode afetar outros órgãos, como o cérebro ou o coração.
Médicos e cientistas franceses, cujos trabalhos foram publicados esta quarta-feira na revista científica americana Science Translational Medicine, acabam de demonstrar que este tipo de medicamento tem efeitos muito interessantes no tratamento da doença, conhecida como lúpus eritematoso sistêmico (LES).
O clopridogrel faz parte, assim como a aspirina, da família de medicamentos antiplaquetários, que ajudam a prevenir a formação de coágulos perigosos. Ele é prescrito para reduzir o risco de crise cardíaca (infarto) ou acidente vascular cerebral (AVC).
"A doença afeta uma pessoa em cada 10.000 e 9 mulheres para cada homem" e "se apresenta com frequência na Ásia, na América do Sul (Brasil...), no México e nas Antilhas", disse o professor Patrick Blanco, especialista em imunologia (CHU de Bordeaux, França).
O lúpus é uma doença autoimune, ou seja, o organismo ataca algumas de suas partes como se fosse um elemento estranho. Os tratamentos disponíveis para as formas graves (corticóides, imunosupressores...) são apenas paliativos.
(Com Agência France Presse)
Contribuição do grupo 

[Lúpus BSB - LES]

01 outubro, 2010

PROTEINÚRIA

Gente um dos meus diagnósticos durante a  minha ultima internação foi NEFRITE LÚPICA ,então sendo assim resolvi investigar que diabos é isso...eu ja portei um texto da sociedade brasileira de nefrologia sobre o assunto,por isso não vou me repetir.Trouxe aqui um material sobre PROTEINÚRIA que tem muito haver com o que aconteceu comigo...Pelo que eu tô entendendo até agora a perca de proteina foi que causou o edema na minha pleura e consequentemente o derrame pleural ,ascite e cia... Então é isso...Só a título de conhecimento msm...e na minha proxima consulta o reumato que me aguarde que eu vou dissecar ele com tanta pergunta sobre o assunto rsrsrs!!!!

PROTEINÚRIA
Sinônimo:
albumina na urina
O que é?
A albumina é uma proteína do nosso plasma produzida pelo fígado, sendo o resultado do metabolismo dos alimentos protéicos (carne, ovos, leite, queijo).
A taxa normal de albumina no plasma é de 3,5 a 4,5g/dl. Ela é fundamental para conservar o estado nutricional e manter os líquidos circulando dentro dos vasos.
A excreção de albumina na urina (proteinúria) é uma importante alteração pela qual as doenças renais se manifestam.
Isso mostra a importância da conservação das proteínas do sangue pelo rim. Sem a albumina, a água que circula nos vasos se infiltra pelos tecidos formando o edema. O edema é uma complicação da queda da albumina perdida pelo rim doente.
Origens
A proteinúria tem quatro origens:
 
a primeira é de origem glomerular. São as proteínas de peso molecular normal, como albumina, transferrina, gamaglobulinas (IgG, IgA), microglobulinas e outras que passam pela membrana filtrante do glomérulo. Quando esta membrana está alterada, permite a saída das proteínas na urina;
a segunda é do tipo tubular. São as proteínas secretadas pelo túbulo renal proximal, principalmente lisosimas e microglobulinas;
a terceira é decorrente das proteínas secretadas pela parede do trato urinário (pelve renal, ureter, bexiga e uretra);
a quarta tem origem na superprodução de proteínas de baixo peso molecular que se acumulam no plasma, mas, por serem pequenas, passam totalmente pelo filtro. Como são produzidas em grande quantidade, ultrapassam a capacidade de reabsorção do túbulo e são totalmente eliminadas pela urina. O exemplo clássico é a proteína de Bence-Jones (imunoproteína), mas também as mioglobinas e amilases.
Como se faz o diagnóstico?
O exame de urina só detecta a proteinúria quando ela é superior a 0,150g/dia.
Por isso, o surgimento de proteínúria em qualquer exame de urina deve ser visto como uma anormalidade e merece ser esclarecida.
A quantificação correta da proteinúria é feita sempre na urina de 24 horas e medida em gramas por esse período. Esse é um exame laboratorial importante e seguro.
Cruzes e traços não têm valor diagnóstico, servem para alertar o médico.
A proteinúria de 24 horas serve para avaliar a evolução e a gravidade da doença.
Em continuidade, investiga-se a história clínica do paciente, recolhendo os dados de doença renal (pielonefrite, glomerulonefrite, diabetes melito) e sinais de edema, anemia, dores ósseas, hipertensão arterial, hematúria, piúria, glicosúria.
No exame físico, observa-se anemia, pressão alta, desnutrição e principalmente o edema.
Tipos de Proteinúria
A proteinúria pode ser:
 
intermitente e transitória,
persistente e permanente.
A proteinúria transitória é a que surge eventualmente. Ela ocorre na febre alta, nos exercícios vigorosos, nas exposições a altas temperaturas, tanto frias como quentes, nas emoções violentas e estressantes (secreção abundante de adrenalina) e nas convulsões. É uma proteinúria leve, não ultrapassando a 1,0g/24h e não significa doença renal.
Outra proteinúria transitória, intermitente e de pequena quantidade é a proteinúria ortostática. Ela surge quando a pessoa permanece muito tempo de pé (ortostatismo), em caminhadas normais de longa duração ou em pessoas que têm uma lordose acentuada. A gravidez é um exemplo. Esta proteinúria, até hoje, não tem sido bem compreendida, pensa-se que o aumento da pressão venosa, ao nível da veia cava e veias renais, contribuiria para aumentar a excreção de proteínas na urina. O diagnóstico diferencial dessa situação se faz dosando a proteinúria ortostática e depois mostrando o seu desaparecimento com o repouso.
A proteinúria persistente e permanente em todas as amostras pode ser:
 
leve (até 1,0g/24h),
moderada (1,0-3,5g/24h) e
maciça, quando superior a 3,5g/24h/1.73 de superfície corporal.
O edema é a principal manifestação das proteinúrias maciças.
Ele ocorre porque a perda constante e intensa de proteína na urina faz com que a albumina plasmática atinja níveis muito baixos. Com isso, diminui muito o poder oncótico do plasma, permitindo que a água infiltre por todos os tecidos, surgindo o edema.
Como a água e o sal se infiltram pelos tecidos, em conseqüência da albumina baixa, surge hipotensão por diminuição do volume circulante e, em função disso, o paciente urina pouco para poupar o líquido que não está no seu devido lugar, isto é, circulando.
A perda de proteínas do plasma também propicia a desnutrição com todas as suas complicações.
Como se trata?
A melhora desse quadro só é obtida quando a perda de proteínas é interrompida com a recomposição da taxa plasmática da albumina. O tratamento da albuminúria depende da causa, por isso, os tratamentos são variados.

30 setembro, 2010

DERRAME PLEURAL O QUE É ISSO?

=
Bom gente trouxe algumas informações a respeito do derrame pleural...que segundo eu tenho lido é uma coisa bem comum em quem tem lupus...
A pleura é a serosa que reveste os pulmões e a cavidade torácica. Os derrames
pleurais – acúmulo de líquido entre as pleuras visceral e parietal – constituem a manifestação
clínica mais freqüente de doença pleural primária ou secundária. Os derrames decorrentes do
envolvimento pleural secundário a doenças torácicas ou sistêmicas são muito mais freqüentes do
que os causados por doença primária da pleura, e a sua abordagem diagnóstica faz parte da rotina
de um pneumologista e de várias outras especialidades médica
 Principais causas de derrame pleural
1. EXSUDATOS
- Neoplasia primária ou metastática
- Tuberculose pleural
- Pneumonias bacterianas
- Embolia pulmonar
- Pancreatite
- Pleurite urêmica
- Síndrome de Meigs
- Colagenoses (artrite reumatóide e lupus eritematoso
sistêmico)
2. TRANSUDATOS
- Insuficiência cardíaca congestiva
- Embolia pulmonar
- Síndrome nefrótica
- Cirrose hepática
- Desnutrição
- Enteropatia perdedora de proteínas
3. QUILOTÓRAX
- Rotura traumática do ducto torácico
- Obstrução ao retôrno venoso central (trombose
de grandes vasos)
- Obstrução do ducto torácico (linfomas, aneurisma
de aorta, tuberculose, filariose, fibrose mediastinal)
- Doenças do sistema vascular linfático (linfomas,
linfangiomatose, linfangioleiomiomatose)
4. DERRAME PLEURAL HEMORRÁGICO
- Traumatismo torácico
- Neoplasias
- Embolia pulmonar com ou sem infarto pulmonar
- Pancreatite
- Insuficiência cardíaca
- Síndrome de Dressler
(http://www.fmrp.usp.br/revista/1998/vol31n2/derrames_pleurais_fisiopatologia_diagnostico.pdf)


O derrame pleural é caracterizado pela acumulação de liquido em excesso entre as pleuras e constitui uma manifestação comum de comprometimento pleural tanto primário quanto secundário.
O derrame pleural não é uma doença, mas sim a manifestação de outras doenças. Se não tratado adequadamente, esta patologia pode levar o paciente à dispneia (falta grave de ar) e até à morte.
As doenças primitivas da pleura são raras, sendo predominante a sua origem por processos patológicos extra-pleurais. A etiologia dos derrames é múltipla, sendo útil a divisão dos derrames em transudatos e exsudatos, porque no caso de se tratar de um transudato restringe-se drasticamente o numero de diagnósticos possíveis
Fisiologicamente existe equilíbrio entre a entrada e saída de líquido na cavidade pleural; de modo a manter constante a quantidade e concentração proteica do fluído pleural. Os movimentos respiratórios, pela alternância da inspiração e expiração, facilitam a reabsorção do líquido e das partículas, assim como a sua progressão nos linfáticos(http://www.derramepleural.com/)

Reativação do Lupus

Olá pessoal.depois de muitos dias sem postar nada tõ aqui pra compartilhar com vcs um momento não muito bom dessa minha vida com Lupus.Acabei de sair de um período de 20 dias de hospitalização decorrentes de uma reativação.Bom a história foi assim...Eu tava bem...tomando só hidroxicloroquina de 200 mg e sem corticoides a uns 3 meses.Em julho eu tive uma infecção urinária (quer dizer masi uma ) e me senti meio enjoada...sei la um desconforto estomaca...mas bem leve...No final de agosto fiz uma endoscopia que deu uma gastrite leve...e ai abri com um quadro de vômitos...muito frequente...tipo 3 vezes ao dia,fui num gastro que indicou uns remédios pra enjoou  que não fizeram o menos efeito...fui internada na minha cidade e passei uma semana tomando plasil que nao faziam os vômitos pararem, fiz uma ultrasson do aparelho urinário,que deu normal mas ainda sim,com esforços da minha heroina mas conhecida como mainha ,um nefro foi me ver e receito 20 msg de predinizona o que diminuiu significativamente mas não acabou.Em seguida tive um aumento abdominal .Como o hospital nao dis ounha de um reumatogista resolvemos mudar de hospital.Fui para Salvador onde tive um acompanhamento do meu reumato que ja me acompanha a 3 anos ,tive um diagnóstico de derrame pleural e ascite ,tive dispinéia e diarreia ,fiquie 12 dias hospitalizada .O reumato  amentou a predinisona pra 60 mg.Tive uma melhora significativa ...com redução do liquido no pulmao e no abdomem e tive alta em seguida.Foi bem complicado todos esses dias,fiquei bastante debilitada,perdi muito peso,mas tô feliz que tudo tenha chegado ao fim.Tô me recuperando todo dia um pouquinho.E agradecendo a Deus toda hr por tudo isso ter passado e eu estar de pé !

02 agosto, 2010

Mitos & Fatos em Reumatologia


Mito – “Reumatismo é doença  de velho”.
Fato – Em primeiro lugar o termo “reumatismo” é um termo popular consagrado para se referir a alguma das muitas doenças que podem ter manifestações no sistema músculo esquelético.  Além disso estas doenças podem ocorrer em qualquer faixa etária.

Mito – “Reumatismo ataca no frio”.
Fato – O ambiente mais frio apenas aumenta a sensibilidade e a percepção dolorosa levando o paciente a acreditar que a doença “atacou” por causa do frio.

Mito – “Reumatismo no sangue”.
Fato – Este é uma expressão criada há muitos anos pelos próprios médicos para aqueles pacientes com dor e alguma alteração nos exames laboratoriais (“exames de sangue”) sem que necessariamente houvesse doença.

Mito – “Exames para reumatismo”.
Fato – O termo “reumatismo” é vago como já foi mencionado acima. Os exames, quando solicitados, levam em consideração a queixa e o exame físico de cada paciente.  A grande maioria deles é inespecífica e devem ser analisados com muito cuidado. Além disso muitos destes exames podem estar alterados em indivíduos saudáveis.

Mito – “FAN positivo, o paciente tem lupus”
Fato – Este exame laboratorial geralmente é positivo no lupus eritematoso sistêmico. Contudo também pode estar presente em várias outras doenças, pelo uso de determinados medicamentos e até mesmo em pessoas saudáveis.

Mito – “Fórmula para reumatismo”.
Fato – Isto não exite. Cada doença tem seu esquema terapêutico definido. Esta tal “fórmula” geralmente consiste num coquetel de drogas com efeito paliativo e freqüentemente associado a uma grande quantidade de efeitos colaterais.

Mito – “Dor nas articulações significa reumatismo”.

Fato - Dor articular é uma manifestação clínica como outra qualquer. Pode estar presente em diversas patologias sem qualquer relação com “reumatismo”.

Mito – “Alimentos ácidos aumentam o ácido úrico”.
Fato – O ácido úrico é um produto do metabolismo de uma variedade de proteínas chamada purinas. Já os encontrados em frutas e alimentos são o ácido cítrico, o ácido ascórbico e o ácido acético. Tem em comum apenas o fato de serem ácidos.

Mito – “ASLO elevado indica reumatismo”
Fato – Este exame laboratorial apenas indica presença de anticorpos contra uma bactéria chamada Streptococo. Pode estar elevado na maioria das infecções respiratórias, inclusive uma simples gripe, e permanecer elevado por muitos meses.
Fonte:http://reumatologia.com.br/index.asp?Pagina=noticias/noticia.asp&IDNoticia=49

Lúpus e rins




O lúpus eritematoso sistêmico é uma doença que atinge órgãos diversos (dentre eles os rins) e de formas diversas em cada indivíduo.
O acometimento renal é frequente em pacientes com lúpus e, em geral, corresponde a uma glomerulonefrite, que pode apresentar-se das formas mais variadas, indo desde alterações urinárias mínimas (hematúria e/ou proteinúria pequena) até insuficiência renal.
Considerando-se que a nefrite é uma das manifestações de atividade lúpica, devemos estar sempre atentos para a possibilidade de que venha a agravar-se ou a instalar-se num paciente que antes não apresentava lesão renal. Para tanto, além das informações fornecidas pelo paciente e os achados do exame físico, a realização de exames laboratoriais simples como o exame de urina (“Urina I”) e a determinação de creatinina no sangue são necessários. Outros exames podem ser adicionados a estes uma vez constatada a lesão renal.
Essa “nefrite” do lúpus é classificada pela Organização Mundial de Saúde em 6 tipos e tal classificação baseia-se nas informações obtidas ao fazermos uma biópsia renal. A biópsia do rim é um procedimento em que um minúsculo pedaço de tecido renal é retirado para exame anátomo-patológico.
No lúpus, é importante fazer esse tipo de biópsia, pois tratamentos diferentes são indicados de acordo com a classe de nefrite encontrada na análise da biópsia. Ela também serve para estabelecer se a doença evoluiu para uma fase crônica, na qual não se deve mais insistir em fazer tratamento imunossupressor. Além disso, dentre outras aplicações, é muito útil para esclarecer por que motivo um paciente com lúpus está evoluindo com insuficiência renal.
Sem dúvida um dos pontos de maior interesse em relação ao problema renal no lúpus é o tratamento. As drogas mais utilizadas com esse fim são: prednisona (por via oral), azatioprina (por via oral), metilprednisolona (por via endovenosa) e ciclofosfamida (por via oral e por via endovenosa). Essas duas últimas medicações são bastante empregadas sob a forma de “pulsoterapias” por via endovenosa.
A nefrite lúpica que não é tratada ou que não responde a tratamento pode evoluir para insuficiência renal crônica. Mas, mesmo quando tratamentos imunossupressores não mais podem deter esse processo, o paciente dispõe de “tratamento conservador” para garantir-lhe pelo maior tempo possível a utilização do que lhe resta de função renal. Cuidados com dieta e controle rigoroso da pressão arterial são medidas simples que podem lentificar a progressão da doença renal crônica para uma fase em que a diálise é imprescindível.
Há relatos de que cerca de 20% dos pacientes com nefrite lúpica evoluem para insuficiência renal terminal. É bom lembrar, entretanto, que o paciente com lúpus tem uma sobrevida em diálise e após transplante renal tão boa quanto a de qualquer outro paciente não-lúpico e raramente apresenta qualquer tipo de atividade da doença (mesmo em outros órgãos) quando em diálise ou após transplante.
O temor que há algumas décadas todos tinham diante do acometimento renal já não se justifica em nossos dias, pois, com a disponibilidade de esquemas de tratamento mais eficientes, a sobrevida do paciente com lesão renal vem melhorando continuamente.
Profa. Dra. Gianna Mastroianni 
Pesquisadora Associada da Disciplina de Nefrologia da Escola Paulista de Medicina.
Coordenadora do Ambulatório de Glomerulopatias da Universidade Federal de São Paulo.

05 julho, 2010

A Morte Devagar

 (Martha Medeiros)

Acabei me lembrando agora de um texto que eu li enquanto esperava a dermato me atender (o que realmente demorou horrores!Mas foi bom pq eu fiquei lendo esse texto e acabei repensando umas coisitas da minha vida)


Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.
Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja quem não lê quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior que simplesmente respirar.Ver imagem em tamanho grande
Esses dias eu andei pensando em como é bom estar viva até hj pra aproveitar tanta coisa massa que acontece no decorrer dessa nossa caminhada.Como é bom dançar agarradinho...dar risada de piada besta...viajar...rever amigos...fazer amigos! É muito bom msm!  Todas as vezes que acontecem coisas EXCELENTES comigo eu ficou pensando aqui com meus botões...CARACA ! AINDA BEM QUE EU TÔ AQUI PRA VIVER ISSO! E ai a gente vai passando o tempo...vivendo em torno de outras coisas..outros projetos...e o Lupus..ah o Lupus..ela fica aqui..quietinho...as vezes dando sinal de vida ...as vezes não...e a vida vai passado...e eu vou adorando estar nela! ADORANDO!!!
Como disse Cazuza "..dias sim.dias não eu vou sobrevivendo sem um arranhão..." Enfim...é isso ai....Bju e lembre -se VIVER EXIGE UM ESFORÇO BEM MAIOR DO QUE SIMPLESMENTE RESPIRAR!

PROJETO DE LEI NO RIO DE JANEIRO

PROJETO DE LEI NO RIO DE JANEIRO

Mais um estado com Projeto deLei beneficiando os albinos com protetor solar grátis. Desta vez, é o Rio de Janeiro. Qualquer novidade a respeito do andamento ou de como ajudar, eu coloco aqui.

DISPÕE SOBRE O FORNECIMENTO GRATUITO, DE BLOQUEADOR SOLAR, ÀS PESSOAS CARENTES, VÍTIMAS DE QUEIMADURAS, PORTADORAS DE LÚPUS ERITEMATOSO, CÂNCER DE PELE, VITILIGO E ALBINISMO.






Número do projeto:
2230/2009
Art. 1º - Os estabelecimentos de saúde da rede pública estadual ficam obrigados a fornecer, gratuitamente, bloqueador solar, às pessoas vítimas de queimaduras, portadoras de lúpus eritematoso, câncer de pele, vitiligo e albinismo.
Parágrafo único – Somente será fornecido o bloqueador solar para as pessoas com renda mensal de até 2 (dois) salários mínimos e mediante apresentação de prescrição médica.
Art. 2º - As despesas decorrentes da execução da presente Lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Art. 3º – O Poder Executivo baixará os Atos que se fizerem necessário a sua regulamentação.
Art. 4º – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Justificativa:
A Saúde é concebida como direito de todos e dever do Estado, que a deve garantir mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos, regendo-se pelos princípios da universalidade e da igualdade de acesso às ações e serviços que a promovem, protegem e recuperam. O direito à vida à dignidade da pessoa humana e à saúde é de tão relevante importância que o legislador constituinte cuidou de registrá-los na Carta magna, a Constituição Federal. O direito da sociedade à saúde está previsto no art. 6º da Constituição Federal como um direito humano fundamental, gerando para o Estado o dever de desenvolver ações e serviços em saúde para concretizá-lo. O Estado deve centrar-se não apenas na assistência à doença, mas, sobretudo, na promoção da qualidade de vida e intervenção nos fatores que a colocam em risco. Nesse sentido, as pessoas que sofreram queimaduras, as portadoras câncer de pele, de lúpus eritematoso, vitiligo e albinismo necessitam ser especialmente assistidas para que possam desenvolver regularmente suas atividades, sem que a exposição ao sol reduza a capacidade de viver de maneira digna. A queimadura pode ser definida como uma lesão produzida no tecido de revestimento do organismo por agentes térmicos, produtos químicos, eletricidade, radiação, etc. A pessoa vítima de queimadura necessita do bloqueador solar, vez que, na maioria das vezes a pele a ser recuperada fica sensível e vulnerável, requerendo maiores cuidados quando da exposição. O câncer da pele é um tumor formado por células da pele que sofreram uma transformação e multiplicam-se de maneira desordenada e anormal dando origem a um novo tecido (neoplasia). Entre as causas que predispõem ao início desta transformação celular aparece como principal agente a exposição prolongada e repetida à radiação ultravioleta do sol. Independentemente do tipo de tratamento é recomendável a diminuição drástica a qualquer futura exposição ao sol. O desenvolvimento de câncer de pele significa que outras regiões do corpo também correm risco de terem sido lesadas pela luz solar e estejam igualmente vulneráveis para a instalação de outros processos cancerosos, principalmente se continuar a exposição ao sol. O lúpus possui como marca característica, uma erupção avermelhada invulgar em forma de borboleta que toma o nariz e as faces; supostamente, dá aos pacientes uma aparência de lobo (daí o seu nome, pois lúpus é lobo em Latim). O tratamento consiste em evitar a exposição ao sol, o uso de bloqueadores solares e a aplicação de cremes contendo esteróides. O vitiligo e o albinismo estão associados à falta do pigmento protetor, a melanina, em manchas da pele (vitiligo) ou generalizadamente (albinismo), como resultado de uma hipersensibilidade predeterminada. Há, então, uma tendência de facilmente fazer-se queimaduras solares nas áreas afetadas. O melhor conselho, dessa maneira é o de evitar ao máximo a exposição ao sol, cobrir a pele com roupas adequadas e usar regularmente um protetor solar de número alto. Praticamente, toda a população brasileira está exposta ao sol durante quase o ano inteiro. Os riscos são enormes, especialmente para aqueles cuja exposição representa uma ameaça constante. Os altos preços praticados na comercialização do protetor solar impedem sua aquisição pela grande maioria dos brasileiros. Diante do exposto, contamos com o apoio dos nobres pares na apreciação desse Projeto de Lei, que contribuirá para garantir a qualidade de vida de pessoas vulneráveis à exposição solar intervindo nos fatores que a colocam em risco.Extraído de
http://www.albinoincoerente.com/2009/12/projeto-de-lei-no-rio-de-janeiro.html
P.S:Lembrando aos baianos que em Salvador tbm já existe esse recurso de distribuição do protetor solar para lúpicos!